Rasga-se a vontade. Remenda-se o sabor das lágrimas. Rompe-se a inocência das peles inflamadas. Sob palavras e promessas, morrem os sorrisos, cai de joelhos a dignidade e a ilusão. Alice vive, ainda. Ainda que o corpo retalhado pareça não respirar. Ainda que a vergonha lhe turve o olhar cristalino. Ainda que o amante a tenha sublimado e depois usado. Ainda que lhe tenha prometido que seria a última vez. Ainda que ela tenha acreditado. Ainda que lhe custe a acreditar. Descansa, agora, enrolada na recordação de um abraço. Magoada. Ferida. Derrotada pela evidência, chora agora porque tem as meias rasgadas.
Vulgar...
"chora agora porque tem as meias rasgadas."
O teu sentido de humor é sublime.
Pura e simplesmente sublime.
E claro que alguém que assina xupacabras e fala de vulgaridade, tem que ter igualmente um humor sublime.
:)
Gosto da tua maneira de escrever!
Mas Alice vive...
Não há muito mais a dizer, apenas que choramos sempre lágrimas certas pelas razões mais erradas...
Para a Alice:
Alice pressed against the wall
So she can see the door
In case the laughing strangers crawl and
Crush the petals on the floor
Alice in her party dress
She thanks you kindly
So serene
She needs you like she needs her tranqs
To tell her that the world is clean
To promise her a definition
Tell her where the rain will fall
Tell her where the sun shines bright
And tell her she can have it all
Today
Today
Pass the crystal spread the tarot
In illusion comfort lies
The safest way the straight and narrow
No confusion no surprise
Alice in her party dressed to kill
She the thanks you turns away
She needs you like she needs needs her pills
To tell her that the world’s okay
To promise her a definition
Tell her where the rain will fall
Tell her where the sun shines bright
And tell her she can have it all
Today
Today
Alice
Don’t give it way
Sisters of mercy
Olá.
Esta tua forma de escrever é verdadeiramente extraordinária.
Bj
Rui