A chuva escorre por ti
Adentro.
Na noite, choves contra mim
Sacias-me.
Dás-me o alimento
Que o peito aberto recebe
E encerra.
Tu e eu
Os vermes
Que resistem na terra.
Há limoeiros nos olhos
De quem sonhas.
Dos meus pesadelos
Pouco sabes.
Da menina que dança
Perdida em rendas e folhos.
Que cheira a dias de Verão
Molhados pela chuva repentina
E a limão.
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