gosto


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Queres que eu me lembres de ti?(?)



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De ver teias de aranha em contra-luz

Pela manhã, finas, simples e frágeis

Como um tecido delicado que ao toque seduz.

Como uma malha de amor cruel

Que nasce de artimanhas e ágeis

Intenções.

Choro.

Com a chuva da manhã

Que traz o cheiro a terra e a pó

Das tardes de Estio agrestes.

Que me lembra o que é estar só

Tecendo sonhos com mãos de artesã.

Penso.

Mas nuvens feitas de nós

Que passam, vazias, pelo azul

Dos meus olhos transparentes.

E nas entranhas despidas pulsam

As emoções de vidas anteriores

De quando éramos inocentes.

Sinto-me.

Mas não sei de mim.


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palavras soltas

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