Conversa ouvida não intencionalmente:
- Ó mãe, mas não quero que faças sopa com essas couves. Há sopas tão boas, de agrião, com nabiça... Porque é que tu e a Júlia fazem sempre essas sopas com couves horríveis? Mas também não sei se vou jantar a casa...
E penso no arroz com atum e salsicha que fazia quando estava a estudar, e nas noites de agora em que chego a casa muito depois das mercearias fecharem e ligo para a telepizza ou compro frango assado no restaurante de aspecto duvidoso ao pé de casa. É bom ser independente, caraças. A mim ninguém me obriga a comer couves que não gosto!
As couves fazem-te bem pá!
vegetais é que é...
eu penso nas comidinhas excelentes a que tinha direito lá em casa (apesar de na altura também não gostar de couves...). abraço
mais uma vez fizeste-me lembrar da cara de enfado que fazia à comida da minha mãe quando vivia com eles! Não gostava de nada e o que me parecia do outro mundo era a comida dos restaurantes. Como fui estupido, como tudo mudou... A propósito, amanha vou para casa deles por 3 dias... vai ser um fartote de comidas que nem nome cientifico têm! Nem menu escrito.
Eu gosto de couves em geral, a mim aterrorizavam-me era os bróculos! Só o nome me fazia lembrar daquelas tiras do Calvin & Hobbes passadas à mesa... :P
come mas é as couves e está caladinha, lol
As couves... Eu era as ervilhas... Como as odeio!! :/
Independencia sempre!!!
As saudades que eu tenho da comida da minha Mãe que me fazim "espingardar" com ela...
No dia em que ouvi sair da minha boca «era um prato de sopa, se faz favor» achei que a criança dentro de mim tinha desaparecido. Mas não (ufa!) está cá, passou foi a comer sopa sem berros entre cada colherada!
Não comes mas tb depois n tens sobremesa! Pelo menos caseira heheh ;)
O que vocês não sabem é que eu até gosto de couves... ;) Foi só para dar o toque final, o chamado "punch line", ehehe... agora, algo que não me irão ver a comer nem que me paguem é queijo! É que não há coisa mais nojenta e mal-cheirosa... :P
Claro que sabe sempre bem ter a comidinha da mãe, mas quando se sai de casa aos 18 e se é completamente independente aos 21, já não se liga para a mãe a perguntar o que é o jantar. Até porque a mãe está a 300 quilómetros de distância...
Um, dois, três,
uma colher de cada vez
Quatro, cinco, seis,
era uma história de reis
E uma colher de sopa
Sete, oito, nove,
ainda nada se resolve
Dez, onze, doze,
á espera que a mosca pouse
E uma colher de sopa
Treze, catorze e meia,
a coisa não está tão feia
Dezasseis, dezassete,
mais um pingo no babete
E uma colher de sopa
(José Barata Moura, Joana come a papa)
Errata: Onde se lê sopa, deve ler-se papa.