foto de raio de solAcima do meu sangue, por entre as nuvens de pó
No labirinto dos desejos, vou, desalinhada.
Canto hinos de loucura, um poema só,
Que não há sentido numa casa abandonada.
As paredes de sombras feitas calam segredos
Presas num passado antes evocado.
Serei a trova dos dias negros
A eterna dor de um coração queimado.
Disparam as vozes, ficam os ecos
Na escuridão dos pecados que se expiam.
Antes que a carne sangre por esses becos
Levanto a dor, sossego os sorrisos que se adiam.
:)
A austeridade da Sé face à suavidade de um perfil.