Vejo o
desktop do meu computador e, para além das pastas, dos atalhos para pastas e documentos, dos .
doc, dos
.xls e dos
.mdb, por detrás desta imagem que me fita, estou eu.
Estão seis anos de mim aqui. Estão seis anos de pessoas que entram e saem, de vozes com quem conversei e das quais nunca vi o rosto, estão centenas de horas a bater texto, estão alegrias, angústias e frustrações, estão bons trabalhos, estão maus trabalhos. Neste
desktop estão emoções antigas e uma nova fase de mim. Estão aprendizagens, estão evoluções, lágrimas e sorrisos. Estão reuniões à última da hora, estão projectos em suspenso, estão ideias em progresso. Estão noites em branco a procurar cumprir prazos, está a preguiça que ataca com mais frequência do que devia.
Olho para o meu
desktop e penso na menina que, na aldeia, brincava no meio dos malmequeres. Não atingi nada de fantástico na minha vida, mas olho para mim e confesso a mim própria: nunca pensei conseguir o que tenho hoje. E é bom sentir isso.
Ora aqui está um post de deixar orgulhoso qualquer amigo :)*
obrigada ebola. e tu serás sempre um bom amigo. beijo de "indigo eyes". ;)
acho sempre interessante quando alguém se dá ao trabalho de comentar algo tão profundo como "duh". :)
O meu tem há muitos anos imagens dos Oasis!Eu sei, é piroso, mas a verdade é que não tenho uns olhos bonitos pa por lá.
A propósito, está na altura de despejar a reciclagem.
É bom esse sentir bem . Mas convém nunca esquecer essa menina que brincava no meio dos malmequeres, só compreendendo quem fomos nos podemos aperceber do que realmente vamos atingindo. :*)
Já é um começo.Um bom começo.
Eu também sou fiel ao meu desktop...