sombras


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Os nossos passos são o silêncio dos rostos perdidos.

Quero flores de plástico na minha campa, quando morrer.

Levarei comigo os sorrisos prometidos

Para uma eternidade vã, de rendas a envelhecer.



cemitério dos prazeres, lisboa


15 reacções a “sombras”

  1. Anonymous Anónimo 

    reflexos de caracóis na segunda foto... (não me apetece falar de morte)

  2. Anonymous Anónimo 

    naked: estranhamente, estas imagens s
    ao vida para mim. não sentes as cores? sim, há caracóis. e não é no cardoso, que o gajo anda-se a baldar, lol

  3. Anonymous Anónimo 

    sim, há muita vida neste post. e caracóis. e poesia (desconhecia essa veia...). quando se corta uma veia poética a poesia espalha-se?

  4. Anonymous Anónimo 

    só pensando na morte se consegue realmente viver...

  5. Anonymous Anónimo 

    Fónix...detesto flores de plástico, pior que isso só bonecas de porcelana!...

  6. Anonymous Anónimo 

    "Na vida nada se perde, tudo se transforma". É meu hábito usar esta frase na minha vida porque adequasse a quase tudo e é bem verdade. E neste post se consegue provar que é bem verdade:) Falasse da morte e esta se transforma em vida.

  7. Anonymous Anónimo 

    naked: desconhecias a faceta? tss tss.. vê-se logo que não foste ao início deste blog, que funcionava como sombra do lexotan ;) nos primeiros meses só havia poesia.

    gatafunha: acho que sim, que é mesmo isso. beijos, linda!

    jazzmanel: eu tenho um "fetish" pelo "kitsh", lol. e então, se for "kitsh" de cogumelos... ;)

    AG: há muita coisa na morte... :)

  8. Anonymous Anónimo 

    eu tenho um fetiche pela kitchen, sobretduo quando vêm de lá um cheirinhoooooooooooooo...

  9. Anonymous Anónimo 

    É curioso, até a legenda é poesia: cemitério dos... prazeres!

  10. Anonymous Anónimo 

    Uma das coisas mais bonitas em Veneza é o cemitério onde está sepultado Wagner. "Morreu do coração no auge da fama, em Veneza, e foi sepultado num túmulo por ele próprio preparado, em terrenos de sua casa, em Bayreuth.". Todas as flores neste cemitério são de plástico. Só assim se atinge a eternidade.

  11. Anonymous Anónimo 

    Uma das coisas mais bonitas em Veneza é o cemitério onde está sepultado Wagner. "Morreu do coração no auge da fama, em Veneza, e foi sepultado num túmulo por ele próprio preparado, em terrenos de sua casa, em Bayreuth.". Todas as flores neste cemitério são de plástico. Só assim se atinge a eternidade.

  12. Anonymous Anónimo 

    A primeira vez que fui ao Cemitério dos Prazeres tinha 12 anos. Era miúdo do Barreiro mas vim estudar para Lisboa (apanhava o barco às 6h30) porque, no pós-25 de Abril, as escolas do Barreiro estavam uma confusão (uma confusão boa, percebi eu anos depois...). E vim para a Escola Secundária Patrício Prazeres (Prazeres!) que, na altura, ficava junto ao Castelo de S.Jorge (acho que agora fica perto de Sta.Apolónia), num palacete antigo, lindíssimo, com tinta verde a estalar nas paredes. Vinha com uma colega da mesma idade, a Lurdes, que esteve muitas vezes para ser minha namorada e nunca foi. Na Patrício Prazeres fumei os meus primeiros cigarros e o primeiro charro. E, fora da escola, aprendi - à custa de algumas quedas hilariantes (enfim, hilariantes para os meus colegas alfacinhas batidos naquilo, não para mim), arranhões e uma lesão a sério - a apanhar eléctricos em andamento. Um deles - não sei se já era o 28 - vinha da Graça, passava perto da escola e ia para o Cemitério dos... Prazeres. A palavra (nome de escola, nome de cemitério, nome de outras coisas que eu não conhecia...) fascinava-me. E lá fui, um dia, com os meus colegas que costumavam ir lá para fumar sem que ninguém os chateasse. Fumámos sentados nas campas, lemos os nomes dos mortos e tentámos decifrar o significado dos epitáfios (havia alguns em latim; não sei se ainda há). E havia muito vento vindo de Alcântara e do rio. Havia um cipreste maior do que os outros. E um jazigo com anjos que parecia a capa do «Closer» (nessa altura o «Closer» ainda não existia, mas faltava pouco: faltavam só alguns anos e o «Unknown Pleasures»).

  13. Anonymous Anónimo 

    "Horas, horas sem fim,
    pesadas, fundas,
    esperarei por ti
    até que todas as coisas sejam mudas.

    Até que uma pedra irrompa
    e floresça.
    Até que um pássaro me saia da garganta
    e no silêncio desapareça."

    Eugénio de Andrade

  14. Anonymous Anónimo 

    Então pá????...Morreste???

  15. Anonymous Anónimo 

    jazz manel, não morri: renasci, lol ;)

palavras soltas

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