Quando olho para as recordações que habitam a minha casa, vejo rostos a sépia e quase sinto o cheiro a broa acabada de cozer.
Não sou nada sem as histórias que os objectos me sugerem. Hoje consigo desprender-me mais facilmente de alguns seres humanos que de uma garrafa de vidro, de uma caixa de metal antiga ou de uma fotografia com passado.
Ficar sem certas recordações é ficar sem mim.
Recordar é viver?
Tu és a vida que viveste...
uf
a eterna nostalgia as imagens?